MINI-HISTÓRIA SOBRE A POESIA

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POETISA, Eu...? (Minha 1ª poesia)

Me chamam de poetisa / Eu, que nunca fiz poesia / Insistem, me chamam de poetisa / E eu digo: mas eu nunca fiz poesia! /Não sei fazer estrofes, não sei rimar e se eu tentar... / amor rima com humor / Solidão com macarrão / sentimento com condimento / Soluços, com pinguços... / Eu não sei fazer poesia / Por que insistem nessa maestria?

Será que desvendaram minh'alma quimera/ Com loucos suspiros não ditos / Cabeça de leão e corpo de dragão? / Poetisa, eu...? / Por que insistem nessa galhardia? / Só se for de trigonometria / "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá" / Seno a coseno b, seno b coseno a...

Marisa Queiroz

sábado, 3 de setembro de 2016

Suzana

Suzana

Irmã
Ima que atrai
Sorte com sabor de romã
Turbilhão de recordações
 Pele e sangue quase gêmeos
De infância vadia
Vazia de preconceitos
Cheia de conceitos de plena liberdade
Do amar
Brotar de aconchegos
 E intimidades partilhadas
Dos sorrisos fáceis
 E alegrias ufanas
Como regozijar todas
Essas aventuras sem ti?

Ohana, minha irmã, Suzana!


Marisa Queiroz 

sábado, 17 de agosto de 2013

A lucina Sons

Parem o tempo!
Minhas duas meninas
dos olhos
estão felizes
e eu
radiante



Parem o presente!

Não deixem que o vislumbre do futuro
ou as lembranças do passado
venham perturbar
esse instante



Quero ficar assim

imóvel, sem piscar
escutando o tilintar de sons
de sinos alucinantes
acreditando que posso controlar
a eternidade do momento
sem questionamentos
 e nem por quês



Quero viver infinitamente

o sentimento de completude
que mora na felicidade
e é eterna enquanto dura!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Umidade

Chove chuva
Chove muito e forte
Nos campos secos e caatingas
Nos corações duros
e nas vidas secas
Chove em minhas lágrimas quando eu precisar
Só não alague os campos floridos
e o aconchego das pessoas
Só não esfrie minha alma
e meu fogo para amar!

Por Marisa Queiroz

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Algodão Doce














Sinto-me muito na realidade 
e menos na poesia. ..
Onde se escondeu o arco-iris da fantasia ? 
Tenho olhos de cachorro
e preciso ver como um rouxinol
quero fazer do arroz integral
um lindo e explosivo saco de pipocas
quero dar leveza aos meus dias
e me lambuzar com eles
como uma criança que se delicia
comendo um mágico saco de algodão doce
Ah! a fantasia.... refresco da realidade 

e fuga das durezas da rotina!

Marisa Queiroz

quarta-feira, 28 de março de 2012

Xeque -Mate

No tabuleiro da vida
Segue o cavalo com uma linda dama
com véus esvoaçante e sedutores
que sob olhar incrédulo do bispo
arrebata o cavaleiro de sua torre
fria, alta e distante
e o leva como um rei
ao castelo protegido por valentes peões
pra ser amada e possuída
como uma verdadeira rainha
no cio de sua existência

Por Marisa Queiroz




sábado, 8 de outubro de 2011

PEITO PORTADOR DA PALAVRA

Pronto, pintou uma parada.
Peço permissão pela palavra:
Pode uma poderosa paixão
palpitar peito prudente
povoar pensamento pungente
passear pelo particípio passado
pela plenitude possível postergada ?
Penso, porém peço perdão
Participo puras pérolas para poetar
Pessoas, podem polemizar
Pombas!

(Marisa Queiroz)