MINI-HISTÓRIA SOBRE A POESIA

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POETISA, Eu...? (Minha 1ª poesia)

Me chamam de poetisa / Eu, que nunca fiz poesia / Insistem, me chamam de poetisa / E eu digo: mas eu nunca fiz poesia! /Não sei fazer estrofes, não sei rimar e se eu tentar... / amor rima com humor / Solidão com macarrão / sentimento com condimento / Soluços, com pinguços... / Eu não sei fazer poesia / Por que insistem nessa maestria?

Será que desvendaram minh'alma quimera/ Com loucos suspiros não ditos / Cabeça de leão e corpo de dragão? / Poetisa, eu...? / Por que insistem nessa galhardia? / Só se for de trigonometria / "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá" / Seno a coseno b, seno b coseno a...

Marisa Queiroz

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PENSAMENTO PARA O ANO NOVO

O melhor pensamento
Para um Ano Novo
É parar de pensar
E viver cada instante como se fosse
A última taça de vinho
O último pedaço de bolo
A única flor que dá mel
a derradeira estrela cadente
o último beijo apaixonado
o último alvorecer

O melhor pensamento
Para um Bom Ano Novo
É enxugar as lágrimas
Esquecer as mágoas
Não perder a esperança
Construir novos sonhos
Editar um novo amor
Construir um novo castelo
Beijar um novo sapo
Voltar a acreditar
Que o amor é eterno.

Rio, dezembro, 09

PASSE LÁ EM GAZA!

Lá em Gaza é tudo tão...
Tem crianças , lá em Gaza
E tem pomares onde brotam
Tâmaras, maçãs e mel
Tem lua e muitas estrelas, lá em Gaza
E dançamos com lindos saris coloridos
Nas noites de lua cheia, lá em Gaza
Tem o mar Mediterrâneo lá em Gaza
Não usamos biquinis, mas rimos
E somos felizes em suas águas salgadas
Somos muitos e pobres, lá em Gaza
Mas rezamos e pedimos proteção de Alá
Mas chegou um tal de Hamas, lá em Gaza
E disse que deveríamos resistir
Aos irmãos de Israel e, desde então
Tem muito fogo no céu, lá de Gaza
Estamos com medo, nossas crianças choram
Estamos com fome e sede
Mas, assim mesmo, fica o convite:
Apareçam lá em Gaza
Apareçam, antes que ela se acabe!

Marisa Queiroz
Rio, 12/02/09

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

FAROL DE PIRILAMPO


Acende teu candeeiro
É assim que posso te ver
Ilumina os meus olhos
Só assim saberei onde ir
Não me piques, não me firas
Não pense que és zangão

Voe leve e em círculos
Ilumine minha escuridão
Faça-me rir até gargalhar
Pela condição patética deste mundo
Pela natureza demasiado humana.

Enfeitice minhas palavras
Com teu brilho lusco-fusco
Não me deixe perdê-lo de vista
Leve-me até ao perfume das flores
Brinde-me com o apreço da amizade
Cante o canto da poesia e do amor!

Marisa Queiroz
Rio, 10/fev/09

AQUELES VERDES OLHOS

Aqueles verdes olhos
Olhos verdes de verdes mares
Foi no fundo daqueles olhos
Que conjuguei o verbo amar

Amar o mar... amei
Amar a mim... amei
Foi olhando pros teus olhos
Que passei a me encontrar

Espelho verde de água
Espelho de tua alma
Espelho de minha alma

Mergulhando nos teus olhos
Eu te vi ... me vi
Eu te amei ... me amei

Olhos verdes cristalinos
Que outros olhos tão divinos
De pureza de meninos
Eu poderei jamais encontrar?


Marisa Queiroz
Rio, 17/ago/07

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

POETISA, EU?

Me chamam de poetisa
Eu, que nunca fiz poesias
Insistem, me chamam de poetisa
E eu digo: mas eu nunca fiz poesias!

Não sei fazer estrofes, não sei rimar
E se eu tentar, amor rima com humor
Solidão, com macarrão
Sentimento, com condimento
Soluços, com pinguços

Eu não sei fazer poesia
Por que insistem nesta maestria?

Será que desvendaram minh'alma quimera
Com loucos suspiros não ditos
Cabeça de leão e corpo de dragão?

Poetisa, Eu?
Por que insistem nesta galhardia?

Só se for poesia de geometria
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá"
Seno a , coseno b, seno b coseno a
Marisa Queiroz