Depois de duas garrafas de vinho - (Marisa)
POIS É…DIGO EU ! - (Fernando)
Meu Deus!
FUI AOS CÉUS
Eu pequei!
MAS VOLTEI !
Tomei duas garrafas de vinho
(E SE ELE ERA BONZINHO!...)
Me exaltei
E EIS QUE M’INSPIREI!
Falei bem dos filósofos
DOS POETAS, DOS ARTISTAS
Meti o pau nas religiões
E SEM FAZER CONFUSÕES
Quis ser cientista
E SEM TER NOÇÃO DO PERIGO
Amaldiçoei os políticos e...
(ALGUNS DO PALEOLÍTICO)
Flertei com meu melhor amigo!
MAS O MAL…FOI TER BEBIDO!
Deus meu
O QUE ME DEU?!
Me perdoe, eu errei!
MAS EU ACHO QUE ATINEI
Mereço essa ressaca que me destes
VINHO…OLHA O QUE TU FIZESTES!
Mas Senhor, por favor,
EU VOS OFEREÇO LICOR!
Eu Vos imploro
DE VERGONHA, QUASE CHORO!
Faça esse teto parar de rodar
OU RODE MAIS DEVAGAR...
E tire esse gosto
ESSE PIVETE DE LOUÇA
De cabo de guarda-chuva
COMO MÃO DE SUJA-LUVA
De minha profana boca!
VOS PEÇO… INTÉ FICAR ROUCA!
(Mariza Queiroz e Fernando Reis Costa, set/2007
(Agradeço ao poeta luso, Fernando Reis Costa, pela companhia neste poema ébrio!)
(Agradeço ao poeta luso, Fernando Reis Costa, pela companhia neste poema ébrio!)