MINI-HISTÓRIA SOBRE A POESIA

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POETISA, Eu...? (Minha 1ª poesia)

Me chamam de poetisa / Eu, que nunca fiz poesia / Insistem, me chamam de poetisa / E eu digo: mas eu nunca fiz poesia! /Não sei fazer estrofes, não sei rimar e se eu tentar... / amor rima com humor / Solidão com macarrão / sentimento com condimento / Soluços, com pinguços... / Eu não sei fazer poesia / Por que insistem nessa maestria?

Será que desvendaram minh'alma quimera/ Com loucos suspiros não ditos / Cabeça de leão e corpo de dragão? / Poetisa, eu...? / Por que insistem nessa galhardia? / Só se for de trigonometria / "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá" / Seno a coseno b, seno b coseno a...

Marisa Queiroz

domingo, 17 de maio de 2009

Eterno enquanto explosão

Vejo teu brilho até atrás do sol
Por ti nada ofusca minha visão

Suspiro com todo ar de embriaguês
Moléculas vivas de ternura que afloram meus pulmões

Incandecente relâmpago voraz que me acende
Anjo que faísca feito raio de trovão

Quero rir, gargalhar , delirar
me acender até explodir de paixão

Seguirei anos-luz como um sopro de anima
poeira cósmica acoplada em tua luz
Varando o vazio da imensidão

És como um dos Titãs que rouba o fogo sagrado
E eu estrela solitária condensada, que pisca e te espera
Amor eterno enquanto explosão!

Um comentário:

  1. Querida amiga Marisa.

    "Quero rir, gargalhar, delirar...".

    Não deve ser dificil, pelo sorriso que mostra na tua foto. Adorava rir, gargalhar, delirar, juntamente contigo, (quem sabe?) explodir.....
    Mas a distância, embora não seja de anos-luz, é pelo menos de um oceano completo.
    Beijos
    Victor Gil

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