MINI-HISTÓRIA SOBRE A POESIA

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POETISA, Eu...? (Minha 1ª poesia)

Me chamam de poetisa / Eu, que nunca fiz poesia / Insistem, me chamam de poetisa / E eu digo: mas eu nunca fiz poesia! /Não sei fazer estrofes, não sei rimar e se eu tentar... / amor rima com humor / Solidão com macarrão / sentimento com condimento / Soluços, com pinguços... / Eu não sei fazer poesia / Por que insistem nessa maestria?

Será que desvendaram minh'alma quimera/ Com loucos suspiros não ditos / Cabeça de leão e corpo de dragão? / Poetisa, eu...? / Por que insistem nessa galhardia? / Só se for de trigonometria / "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá" / Seno a coseno b, seno b coseno a...

Marisa Queiroz

terça-feira, 3 de março de 2009

RISCOS DO AMOR

O amor, seja lá como for,
Corre riscos circunstanciais,
pois os olhos ficam cegos,
o coração bate em descompasso
A respiração encurta
E a razão enlouquece

Chamem um Segurança do Amor
Para proteger os ímpetos do coração
Dos desmandos da louca razão
Pra abrir os olhos que não querem ver
Pra oxigenar os suspiros de seus eternos ais.

Marisa Queiroz

2 comentários:

  1. Olá Marisa.
    Poetisa, Tu? Bom, se tu não és poetisa, então ninguém o é. São lindos os teus poemas.

    "Chamem um Segurança do Amor
    Para proteger os ímpetos do coração...
    ...Pra oxigenar os suspiros de seus eternos ais."

    Afinal o que é isto se não poesia do mais belo que existe? Tal como o amor, o poema é simples. Por vezes o poeta é que teima em complicar.
    Daqui de Portugal, um beijo de um futuro seguidor das tuas palavras.

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  2. Mulher, é para ti,
    que eu quero erquer a flor,
    que trago dentro de mim,
    num corpo de amor.

    Para todas as mulheres livres.
    Neste Dia Internacional da Mulher, um beijo de um homem livre.

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